2.7.06

Entendo que, como antes, hoje continuas apenas uma estranha.
Acontece-me calar, o silêncio de uma voz magoada. Dançando as mãos.
Respiro entre o bulício dos sons em que as nossas vidas se perderam.
Não importa que estejas longe, maltrata permaneceres aqui.

Quando tempo e espaço se fundirem lentamente, conseguirás ouvir as palavras gravadas nos gestos.
E vou desenhar as linhas do teu corpo em silêncio, num quarto vazio. Vazia.


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